Índice de Performance do Varejo mostra que Fluxo de consumidores cresceu 11% em abril -

Índice de Performance do Varejo mostra que Fluxo de consumidores cresceu 11% em abril

Levantamento é organizado pela HiPartners Capital & Work, venture capital focado em retail techs, e traz dados de fluxo de visitantes, vendas e reputação em shopping centers e lojas físicas de todo o Brasil

O fluxo de consumidores no varejo brasileiro cresceu no comparativo mensal em abril de 2022. É o que aponta o levantamento do IPV – Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).  

Os dados são provenientes das empresas FX Data Intelligence, plataforma de monitoramento da jornada do consumidor e da performance da operação no varejo físico; F360°, plataforma de gestão financeira para pequenos e médios varejistas; e Harmo, plataforma de feedback intelligence que integra gestão de reputação on-line de estabelecimentos off-line – todas investidas da HiPartners. 

O estudo é chancelado pela 4intelligence, empresa que desenvolve plataformas de inteligência para o mercado B2B e que também é responsável pela metodologia das análises, garantindo mais equilíbrio ao estudo e agregando outros índices para ratificar a sinergia com distintos benchmarks do mercado, como a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) e os Reports do Google Community Mobility.  

O fluxo de consumidores em shopping centers cresceu 6% em abril na comparação com março de 2022. As lojas físicas, por sua vez, cresceram dois dígitos no período: 11% no total. As lojas localizadas em centros de compras tiveram melhor desempenho, com 11%, enquanto as situadas nas ruas subiram 6%.  

No comparativo anual, o crescimento foi significativo, por se tratar do período em que o varejo se recuperava da segunda onda de covid-19 em 2021. A presença de consumidores subiu 120% nas lojas físicas e 103% nos shopping centers. Nos centros de compras, as lojas tiveram aumento de 131% e os estabelecimentos em ruas cresceram 60%.No acumulado do ano, o crescimento do fluxo também é positivo: 70% em lojas físicas é de 70% e 47% nos shoppings do país.  

“Ainda que os indicadores continuem abaixo do período pré-pandêmico, observa-se que essa distância está reduzindo ao longo de 2022. O aumento considerável no comparativo anual já era esperado, uma vez que os lojistas começavam a se recuperar da segunda onda de covid-19. O ponto positivo foi o aumento no comparativo mensal, impulsionado, possivelmente, pelo Carnaval fora de época, visto que os segmentos de Moda e Beleza foram positivamente os mais impactados” , afirma Flávia Pini, sócia da HiPartners Capital & Work.  

A movimentação positiva de consumidores se refletiu no caixa. A quantidade de cupons, ou seja, o número de vendas, cresceu 5% nas lojas de rua e 14% nas lojas de shopping centers no comparativo mensal. Em relação a abril de 2021, os indicadores subiram 41% e 87%, respectivamente.  

No faturamento, o mês de abril de 2022 mostra que as lojas de shopping centers tiveram aumento considerável de 17%, ao passo que as de rua cresceram 7% no comparativo mensal. Já no levantamento anual, houve crescimento de 54% nos estabelecimentos em shopping centers e de 33% nas lojas de rua – o acumulado do ano mostra aumento de 30% e 27%, respectivamente.  

“O cenário de recuperação, contudo, se reflete de forma diferente entre os segmentos. No comparativo anual, percebe-se que Moda e Calçados registraram as maiores altas. Isso ocorre, em parte, pela própria dinâmica da pandemia, com a retomada da demanda por itens associados à rotina presencial. No levantamento mensal, por sua vez, as categorias Beleza, Moda e Utilidades Domésticas puxaram o crescimento, num movimento de possível antecipação das compras para o Dia das Mães, no início de maio”, comenta Eduardo Terra, presidente da SBVC.  

Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, ressalta que o crescimento é um bom sinal diante dos desafios impostos ao varejo em 2022. “O setor consegue crescer mesmo com um cenário de inflação alta. Isso pode ser encarado como consequência de medidas adotadas recentemente, como a instituição do Auxílio Brasil e da liberação de saques do FGTS, além da adaptabilidade dos consumidores e das empresas na concessão de crédito”.  

Confira outros destaques do levantamento de dezembro do IPV – Índice de Performance do Varejo:  

  • Queda de 0,059 no RRI (Reputation Rating Índex) em shopping centers em relação a abril de 2021, chegando a 9,15 em abril de 2022. 
  • As lojas físicas da região Sudeste tiveram o maior crescimento no fluxo de consumidores em relação a abril de 2021, com aumento de 218%
  • A região Nordeste foi a única com indicador negativo no comparativo mensal em lojas físicas: -2% em relação a março de 2022. 
  • Os shopping centers da região Sul foram os únicos que registraram queda no fluxo de consumidores no comparativo mensal: –13%
  • As categorias Calçados e Moda registraram o maior aumento no comparativo anual, com 132% e 115%, respectivamente. 
  • Já as categorias Home center e Departamento foram as únicas com queda no fluxo no levantamento mensal, registrando -4% e -2%, respectivamente, na comparação com março de 2022.  

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