As fabricantes de motos brasileiras não conseguem atender a procura de modelos nas lojas. O impulso das entregas e a busca do transporte individual na pandemia ajudam a explicar a forte demanda pelas duas rodas.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) revisou para cima suas projeções com a expectativa de produzir 1,2 milhão de motos em 2021, alta de 26,8% sobre o ano passado.
O presidente da entidade, Marcos Fermanian, ressalta que a falta de peças impede a retomada mais forte do setor.
“O mercado tem uma fila de espera de aproximadamente 50 mil motocicletas entre os modelos de baixa cilindrada e scooters. O estoque nas lojas ainda é baixo, mas acreditamos que em poucos meses conseguiremos atender à demanda. Para os modelos premium, a entrega já está normalizada”, afirmou.