Inflação do Carro tem alta de 6,42% em 2016 -

Inflação do Carro tem alta de 6,42% em 2016

A Inflação do Carro da Agência Autoinforme fechou o ano de 2016 com alta de 6,42%. O índice é próximo do IPC da Fipe, que encerrou o ano passado com elevação de 6,54% nos preços, e um pouco acima da inflação medida pelo IBGE, que foi de 6,29%. O resultado reflete a tendência geral de queda: em 2015, o custo para manter e rodar com o automóvel havia registra expansão recorde de 12,95%.

De acordo com a análise da Agência Autoinforme, dezembro foi um dos meses mais caros para o motorista, registrando o segundo maior índice do ano: 1,6%. Mais uma vez foram os combustíveis que elevaram a Inflação do Carro no último mês do ano. Individualmente, o item que mais subiu de preço no ano passado foi a pastilha de freio, 10,5%, seguida pelo álcool, com 9%, o jogo de amortecedores (+8,37%) e os pneus (+7,59%).

Hatches pequenos lideram preferência dos consumidores que financiam o carro

Em 2016, os hatches pequenos foram a principal opção entre os consumidores que optam pelo financiamento na hora de adquirir um automóvel leve novo. A categoria aumentou dez pontos percentuais sua participação no mercado de vendas a prazo desde 2011. O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base integrada de informações que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil. Já os carros de entrada, considerados os mais básicos e mais baratos no portfólio de uma marca, perderam participação no mercado de vendas financiadas de autos leves novos e se tornaram a segunda categoria mais adquirida pelos consumidores. Em seis anos, sua representatividade caiu de 34%, em 2011, para 22%, em 2016.

O aumento na participação também foi verificado no segmento de SUVs. Em 2011, esses modelos representavam 9% do total financiado. Em 2016, a participação da categoria avançou para 16% do mercado de financiamentos.  Entre os modelos mais financiados, os hatches pequenos Onix e HB20 lideram o ranking.

Já entre os modelos mais vendidos a crédito de autos leves usados, os carros de entrada lideram o levantamento, com o Gol, Palio e Uno.  Em 2016, foram financiados 3.745.008 automóveis leves novos e usados. Desse total, 1.063.211 foram unidades novas e 2.681.797 de usadas.

Empresários iniciam ano mais dispostos a contratar e investir

Após oito meses registrando altas consecutivas, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) – pesquisa realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – apresentou queda em janeiro deste ano. Por suceder as vendas de Natal, tal comportamento já era esperado com o indicador passando dos 89,9 pontos em dezembro para 85,1 pontos em janeiro, queda de 5,3%. Já na comparação com o mesmo mês de 2016, quando o índice registrava 72,1 pontos, houve crescimento de 18,1%. Vale ressaltar que o indicador se mantém há dois anos abaixo dos 100 pontos, o que sinaliza pouca disposição dos empresários para expandir seus negócios.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o empresário está mais confiante no início deste ano do que estava em 2016 e antecipa dias melhores, com uma ligeira correção da intensidade das expectativas. Há muitos obstáculos a serem transpostos, de acordo com a entidade, mas as reformas e ajustes (aprovados ou em vias de aprovação) geram um ambiente mais propício para o efetivo crescimento dos investimentos, ao menos no médio prazo.

O resultado positivo do IEC em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado foi impulsionado pelos seus dois subíndices. O índice que mede a Expectativa para Contratação de Funcionários registrou alta de 22,3% e atingiu 104,8 pontos. Em relação a dezembro passado, porém, houve queda de 7,2%. Já o Nível de Investimento das Empresas (que sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) teve crescimento de 12% em relação a janeiro de 2016, ao passar de 58,4 para 65,4 pontos. Na comparação com dezembro, foi registrada retração de 2,1%.


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