Responsável por transmitir o movimento e força do volante até as rodas e pneus, o sistema de direção é composto por diversos componentes – coluna, barra, terminal axial, terminal de direção e caixa de direção. Item de segurança do veículo, todo o sistema precisa estar em perfeitas condições para que não ocorram problemas.
“É preciso efetuar revisão detalhada para avaliar se os componentes do sistema de direção estão em condições adequadas com relação a folgas, rasgos, desgaste ou desnível do fluido”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
Protagonista no sistema de direção, a caixa de direção conta com três tecnologias: hidráulica, elétrica e mecânica. “Para avaliar a caixa hidráulica, é preciso examinar as condições e o nível do fluido, além de folgas e se existem vazamentos”, explica. A caixa mecânica dispensa o uso de fluidos para a transferência de energia e, por conta disso, acaba tendo um funcionamento mais simples. “O diagnóstico exige análise do estado dos terminais e da caixa em si, dando atenção especial às coifas e buchas”, diz.
A caixa com assistência elétrica, além dos itens já mencionados, requer cuidados com a parte elétrica do conjunto.
Em baixa nos modelos de veículos atuais à barra de direção, que tem como função conectar a caixa de direção à manga de eixo, deve ser feita inspeção com relação a folga e estado das coifas protetoras, verificando se há rasgos bem como observe o estado do alojamento do pino esférico, eliminando novas fontes de desgaste futuro”, ressalta.
No terminal axial, que interliga tanto a caixa de direção como a do terminal de direção à manga de eixo, deve ser avaliada a estrutura da coifa que protege as juntas do componente. “A substituição dessa peça exige atenção ao terminal de direção, já que ambas trabalham em conjunto”.
Outro componente que depende da integridade da coifa é o terminal de direção, que conecta o terminal axial com a manga de eixo, permitindo o deslocamento pendular e rotação das peças no conjunto. “A coifa necessita estar intacta para evitar a contaminação da pista de trabalho”, afirma.