Luiz Marins é antropólogo, escritor,
palestrante (www.marins.com.br)
Em quase todas as empresas e organizações em que prestamos consultoria vemos ideias e iniciativas excelentes que foram deixadas morrer. Elas morrem de várias doenças: (a) falta de acompanhamento; (b) falta de continuidade; (c) Nem sequer chegaram a ser implementadas; (d) economia boba de recursos; (e) mudança das pessoas que iniciaram o processo e muitas outras razões e explicações para a ideia ter sido deixada morrer. O que me impressiona é que todas as pessoas dessas organizações e empresas afirmam que aquela ideia ou iniciativa era excelente! Muitas delas chegaram a dar resultados espetaculares, mas foram descontinuadas, deixadas morrer.
Por que isso acontece?
O que nos parece faltar é uma padronização, uma formalização daquela ideia, daquela iniciativa. Sem uma formalização ou uma forma qualquer de padronização, muitas vezes através de um simples manual, a ideia ficará solta e dependerá sempre da boa vontade e da disposição das pessoas e nunca se tornará um padrão dentro da organização. Sem determinação clara de responsáveis e prazos, as ideias e iniciativas não têm continuidade, perdem potência e morrem. O mais triste é que quando a mesma ideia ou iniciativa que aquela empresa teve no passado é colocada em prática com grande sucesso pela sua maior concorrente, os comentários são sempre: “Já tivemos essa ideia antes…”; “Aqui nada vai para frente”; “Era ótimo, mas acabou…”; e muitas outras justificativas e desculpas.
Não deixe isso acontecer na sua empresa. Pense nas ideias que já tiveram e as ressuscite com profissionalismo.
Menos ideias, menos iniciativas, mas com continuidade e padrões definidos será sempre melhor que muitas ideias deixadas morrer. Pense nisso. Sucesso!