O número de fusões e aquisições realizadas pelas empresas de varejo no primeiro semestre cresceu de maneira significativa em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2020, foram duas operações contra 29 este ano, um acréscimo de 1.350%. Os dados são de uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG.
O relatório aponta que, das 29 operações fechadas no primeiro semestre deste ano, 26 foram domésticas, ou seja, realizada entre companhias brasileiras e três do tipo CB1 (estrangeiro adquirindo empresa do Brasil). Ainda de acordo com o material, os setores com maior quantidade de transações foram os seguintes: Empresas de internet (268), tecnologia da informação (131) e instituições financeiras (92).
“Acreditamos que muitas operações ficaram represadas no ano passado que era um momento de incertezas e estão sendo concretizadas este ano. Ademais, o varejo vem se transformando em alta velocidade, integrando novos negócios e empresas de tecnologia para suportar a transformação. Por isso, tivemos um primeiro semestre aquecido no varejo, o que indica que o setor está muito ativo e as expectativas são positivas até o fim do ano. Com a retomada do consumo e a transformação dos negócios, a tendência é acelerar ainda mais o crescimento de fusões e aquisições nas empresas de varejo”, analisa o sócio-líder de varejo da KPMG, Paulo Ferezin.
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