Lojas físicas ganham espaço na preferência do consumidor -

Lojas físicas ganham espaço na preferência do consumidor

Pesquisa da PWC compara comportamento dos brasileiros em relação ao resto do mundo. Em sua oitava edição, estudo trouxe pela primeira vez dados específicos do setor automotivo

Em 8 de maio, a PWC — consultoria presente em 158 países — divulgou os resultados da pesquisa ‘2019 Global Consumer Insights Survey’, que se debruça sobre o comportamento dos consumidores em todo o planeta no âmbito do varejo e, na versão brasileira, compara as tendências mundiais com a postura do nosso mercado interno.

Em seu oitavo ano consecutivo sendo produzido a cada 12 meses, o trabalho permite ainda com que os dados da edição mais recente sejam comparados com os das versões anteriores — algo fundamental para que se estabeleça um histórico bem como se apurem tendências.

Em uma dessas relações de comparação a partir do tracejar de uma linha do tempo, destacou-se na edição de 2019 a consolidação de um crescimento exponencial das compras via smartphones no Brasil.

Em 2013, apenas 15% dos brasileiros utilizavam o smartphone ao menos uma vez por mês para realizar compras. Apenas seis anos depois, esse número cresceu mais de 200% – atingindo, em 2019, o percentual de 50%. “Em resumo, metade dos brasileiros já realizam compras mensais por meio de seus smartphones”, afirmou o líder do setor de varejo da PWC no Brasil, Ricardo Neves.

Além da tendência da utilização mais frequente dos celulares por parte dos consumidores, a pesquisa de 2019 revelou a estabilização das lojas físicas no mercado nacional. De 2013 a 2017 o percentual de brasileiros que compravam no varejo físico ao menos uma vez por mês caiu de forma preocupante de 70% para 55%. Em 2018 a modalidade teve uma recuperação significativa, voltando à casa dos 61% e – na atual edição, cresceu um ponto percentual para atingir os 62%.

“O que vemos na barriga de 2015 e 2016 não é necessariamente o fruto de uma tendência de diminuição de compras no varejo físico por si só, mas sim o resultado direto da grave crise econômica que o Brasil atravessava no período. Com uma recuperação, embora tímida, de nossa economia, as vendas do varejo físico voltaram a crescer e parecem ter se estabilizado, mostrando que ainda têm seu lugar garantido no hábito do consumidor”, analisou Neves.


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