Marca é medo -

Marca é medo

Como diz, com rara sabedoria, o consultor francês Georges Chetochine, o grande capital das empresas no século XXI será a marca. Marca, como o próprio nome diz, é a imagem impressa, marcada na cabeça de um consumidor sobre tal e qual produto ou serviço.

Quanto vale uma marca?

O valor de uma marca é medido pelo quanto ela é capaz de sustentar o preço de um produto ou serviço frente a uma marca concorrente. Ou seja, quanto o consumidor está disposto a pagar a mais para adquirir aquela marca.

Por que uma pessoa opta por uma marca e não por outra?

A resposta é Medo!

Você compra uma marca de televisor e não outra porque você tem medo que a outra não tenha a qualidade da primeira, ou não ofereça a assistência técnica ou que seja mais frágil ou qualquer outro medo. Você compra um iogurte de uma marca conhecida e não de uma marca própria de um supermercado porque você tem medo que a marca própria não tenha a qualidade da marca conhecida ou qualquer outro medo. Você compra uma marca de veículo e não outra porque tem medo que a outra marca não tenha uma rede disponível de assistência técnica etc. Você vai a um restaurante e não em outro porque tem medo que a refeição do outro seja de pior qualidade, mais cara, não tenha estacionamento ou qualquer outro medo.

E o medo vale até para o status. Você usa uma grife de roupa e não outra porque tem medo que achem você pobre ou brega se usar uma roupa sem grife.

Sempre há um medo por trás da decisão por uma marca!

Assim, a primeira coisa que uma empresa tem que fazer é uma análise profunda e séria dos possíveis medos que seus clientes ou prospects podem ter em relação à sua marca ou à sua empresa. Por que os clientes poderiam optar por marcas concorrentes? Quais os medos que sua marca deixa na cabeça de um cliente? Será o preço? Qualidade? Localização? Assistência pós-venda?

Esse exercício é fundamental e deve ser baseado em alguma pesquisa qualitativa, mesmo que seja a mais informal possível.

A mesma realidade ocorre com a nossa “marca pessoal”. Quais medos as pessoas podem ter de nossa “marca”, de nossa pessoa?

Só descobrindo os medos é que poderemos atuar para tirar das pessoas o medo de nossa marca.

Pense nisso. Sucesso!

PENSE NISSO:

  • Uma das formas de combater o medo é justamente reforçar o não-medo, ou seja, reforçar o oposto do medo no sentido positivo. Assim, mostrar que seu produto é robusto e forte pode ser usado para combater o medo da fragilidade ou de uma assistência técnica precária.
  • As chamadas “minorias” são um componente importante do mercado. Essas minorias são, muitas vezes, vítimas de medos em relação a marcas e empresas.
  • Tire o medo que seu mercado possa ter de você e de sua marca!


Notícias Relacionadas
Read More

Reparação vai à OMC por informações técnicas dos veículos

As oficinas independentes há praticamente três décadas têm buscado soluções para uma liberação gradual e responsável das informações técnicas dos veículos automotores para efeito dos reparos, dando, assim, o direito de livre escolha dos consumidores quanto ao local da manutenção de seus veículos, ou seja, na rede de concessionárias ou na rede independente.
Read More

O grande desafio dos varejistas: a humanização

Juntamente à chegada e ao desenvolvimento de tecnologias voltadas ao trabalho, chegam também as alterações nos hábitos de consumo dos clientes, o que obriga os varejos a estarem constantemente buscando se reinventar.