Mercado de sistemas de exaustão cairá 2% até 2028

O mercado global de sistemas de exaustão é de 87 milhões de unidades – número esperado para 2023. O setor vem diminuindo de tamanho desde 2018, consequência, principalmente da pandemia da covid-19.
Agora, após a crise sanitária, outras questões importantes surgem no horizonte do setor: a eletrificação da frota e leis mais rígidas para controle de emissões veiculares. Ainda que o mercado de reposição permaneça forte, a expectativa é que até 2028 o mercado seja reduzido em 2% ou mais, conforme o recente Relatório de Mercado de Sistemas de Exaustão Automotiva, da GlobalData.
Segundo a consultoria, as inovações na tecnologia de sistemas de exaustão e o uso crescente de sistemas de pós-tratamento são os principais fatores que impulsionarão o mercado durante o período de previsão.
“A cada ano, as regulamentações globais de emissões se tornam mais rígidas, aumentando a demanda por uma diminuição nas especificidades e na quantidade de emissões de gases de escape. As montadoras de automóveis e os produtores de sistemas de escape podem restringir as emissões dos veículos para cumprir os requisitos legais, combinando dispositivos de pós-tratamento. A redução catalítica seletiva (SCR) e os filtros de partículas diesel (DPF) são a combinação de dispositivos de pós-tratamento mais frequentemente utilizada. Com esta combinação, mais de 70% dos materiais gasosos e particulados são eliminados. Na presença de um redutor, o SCR converte NOx em N2 (nitrogênio) e água, enquanto o DPF filtra o material particulado”, diz Lucy Tripathi, analista automotiva sênior da GlobalData.