META mostra peso dos distribuidores na aquisição de peças genuínas -

META mostra peso dos distribuidores na aquisição de peças genuínas

O núcleo de inteligência de negócios do Aftermarket Automotivo investiga o consumo de autopeças genuínas por parte de reparadores e varejistas do mercado independente de manutenção veicular.

Seguimos na divulgação dos resultados relativos ao segundo semestre de 2024 apurados pela pesquisa META – Montadoras em Estatísticas e Tendências no Aftermarket. O estudo, realizado pelo After.Lab – o núcleo de inteligência de negócios do Aftermarket Automotivo – investiga o consumo de autopeças genuínas por parte de reparadores e varejistas do mercado independente de manutenção veicular. Você pode consultar as informações divulgadas em edições anteriores acessando Novo Varejo edições.

Sobre o local de compra dos produtos de marcas genuínas, os respondentes das oficinas e do varejo ouvidos pelos pesquisadores do After.Lab indicaram que costumam comprar em concessionárias (60,61% e 60,37%, respectivamente), seguidas pelas distribuidoras. Ainda, constatamos que apesar de estarmos vivenciando uma época bastante imersa e dependente da internet e do e-commerce (aqui representado pelo Mercado livre), este ainda é tímido dentro do mercado de autopeças, uma vez que somente 1,65% das oficinas e 0,31% dos varejistas entrevistados costumam comprar por esse meio.

A pergunta da tabela anterior apenas questiona se os respondentes costumam comprar, ou não (resposta binária, “sim” ou “não”), nesses locais. Agora, o resultado a seguir traz informações sobre o volume/percentual de compras em cada um desses canais de vendas. A análise ponderada revela que, embora oficinas e varejos indiquem múltiplos canais de compra, as concessionárias concentram a maior parte do volume adquirido. As oficinas mostram um perfil mais distribuído entre canais, com maior uso de plataformas digitais, mesmo que ainda muito sutil, enquanto os varejistas ainda mantêm quase a totalidade de suas compras em canais mais tradicionais, como concessionárias.

Em seguida, os entrevistados ranquearam os motivos mais determinantes para a decisão de compra nesses locais. Foram eles: QUALIDADE, DISPONIBILIDADE, PREÇO, DISTÂNCIA E TEMPO DE ENTREGA e o ranqueamento se deu da seguinte forma: 1 – muito pouco, 2 – pouco, 3 – moderado, 4 – muito, 5 – motivo principal. Ao fazer a média das notas atribuídas pelos respondentes em cada quesito, vemos que a qualidade dos produtos foi apontada como o motivo que mais pesa na tomada de decisão, seja no varejo, seja nas oficinas, enquanto a distância foi aquele menos considerado.


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