Na capital paulista, vendas no varejo sobem 6,2% na primeira quinzena de fevereiro -

Na capital paulista, vendas no varejo sobem 6,2% na primeira quinzena de fevereiro

Indicador, que mede a movimentação no comércio, é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP).

O varejo da capital paulista avançou 6,2% nos primeiros quinze dias de fevereiro ante o mesmo período de 2021, de acordo com os dados preliminares do Balanço de Vendas. O indicador mede a movimentação no comércio e é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP).
 

Com o mesmo número de dias úteis que janeiro, a primeira quinzena de fevereiro registrou alta de 3,3%. O resultado não pode ser considerado definitivo para o mês pelo fato fevereiro ser mais curto que janeiro, como pondera o economista da ACSP, Marcel Solimeo.
 

O crescimento sob fevereiro do ano passado (6,2%) reflete o crescimento que as vendas vêm apresentando a cada mês, pela maior movimentação na economia, melhora dos indicadores de emprego e abertura total do comércio.
 

SEM AVANÇO
 

O Balanço de Vendas da ACSP apontou também que o varejo não se recuperou totalmente das perdas causadas pelo fechamento do comércio. O indicador está 0,2% menor, se comparado com os mesmos quinze dias de fevereiro de 2020. “Temos que continuar melhorando para atingir o patamar anterior à pandemia. Não há expectativa de um crescimento significativo porque a economia como um todo não crescerá de forma expressiva”, afirma.
 

Para o economista, a inflação ainda preocupa porque limita, especialmente, os bens de menor valor. O consumo, nesse caso, está baseado em recursos extras injetados na economia, como o Auxílio Brasil e liberação dos recursos do fundo de garantia (FGTS).
 

Por outro lado, no caso de bens de maior valor, a alta da taxa de juros prejudica o crediário duplamente. “Primeiro porque encarecem os juros e, portanto, o total da compra. Segundo porque quanto mais alta a taxa de juros, menores são os prazos de financiamento”, finaliza.
 

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