Nem só de tecnologia vive o futuro do varejo: Sociedade 5.0 exige diversidade e sustentabilidade -

Nem só de tecnologia vive o futuro do varejo: Sociedade 5.0 exige diversidade e sustentabilidade

A liderança é importante como propulsora das melhores decisões e da potencial evolução dos profissionais de uma empresa.

Lucas Torres [email protected]

Em paralelo a todos os assuntos envolvendo a evolução tecnológica e seu impacto no varejo, a NRF 2022 ofereceu uma ênfase importante às iniciativas relacionadas à ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) e ao DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão. De acordo com Cristina Souza, CEO da GOUVÊA Foodservice, a lição retirada das apresentações do evento é o quanto a liderança é importante como propulsora das melhores decisões e da potencial evolução dos profissionais de uma empresa.

“Não importa se são mulheres, homens, LGBTQIA+, minorias étnicas ou qualquer outro grupo, mas sim a atitude para transformação de negócios”, afirma Cristina, complementando na sequência: “Todo mundo sabe que o negócio é para gerar resultado, mas esse resultado só é atingido com as pessoas felizes, comprometidas e envolvidas. A partir do momento em que entendemos que cada pessoa é única, que precisamos respeitar as pessoas e o que é melhor para elas, a mudança ocorre e traz bons frutos”. Estes aspectos amplamente discutidos na principal feira de varejo do mundo atuam como uma espécie de grito de alerta ao setor automotivo brasileiro marcado, por exemplo, pela ampla maioria da presença masculina – de acordo com a pesquisa ‘Diversidade no Setor Automotivo, realizada pela MHD Consultoria, apenas 23% das oportunidades do setor são ocupadas por mulheres.

Ao mesmo tempo, no entanto, ele reflete uma tendência natural também observada na nossa reposição automotiva – tendência esta difundida pelas profissionais do setor que têm participado da série ‘Mulheres no Aftermarket’ conduzida pelo Novo Varejo. Nela, profissionais como a coordenadora de Marketing e Comunicação Corporativa da Schaeffler, Renata Campos, afirmaram ser uma questão de tempo para que o número de mulheres no setor automotivo aumente. “O exemplo das meninas interessadas em cursos de mecânica é evidência de uma geração que está vindo com nova mentalidade e as empresas certamente vão se adequar a isso”, destacou Renata em entrevista ao Novo Varejo.


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