Nova gestão do Sincopeças-SP impulsiona profissionalização do comércio de autopeças -

Nova gestão do Sincopeças-SP impulsiona profissionalização do comércio de autopeças

Entidade eleva qualificação do comércio de autopeça com a capacitação do segmento, proporcionando segurança ao comerciante e equipes do balcão e área administrativa

Com principal objetivo de trabalhar pelo fortalecimento das empresas do comércio de peças e acessórios para veículos, a nova Diretoria do Sincopeças-SP tem-se empenhado em disponibilizar capacitação e qualificação ao profissional do comércio, seja ele o empresário dono da loja ou o colaborador vendedor de autopeça, bem como disseminar orientações sobre a importância da manutenção preventiva dos veículos.

Na visão do presidente do Sincopeças-SP, Heber Carvalho, o mercado de reposição está progressivo por conta da demanda de veículos usados – que não para. “O crescimento continua porque cada veículo novo que sai da fábrica, um mês depois passa a ser veículo usado. Também a produção de veículos zero km tem sido menor e isso incrementa o comércio de peças porque o veículo usado passa a ter maior valor e as pessoas rodam mais”, aponta Carvalho.

Nesse sentido, a revisão periódica, ou manutenção preventiva, é fundamental. “Os veículos precisam ter essa manutenção porque freio, suspensão, iluminação, não mandam recado. É preciso realmente cuidar. Normalmente, as empresas detentoras dos veículos tomam esse cuidado, mas pessoas que trabalham com veículo próprio por vezes adiam a manutenção. Por isso digo: não façam isso! Cuidem dos seus veículos, é o seu patrimônio, o seu bem e a sua vida que estão em jogo”, alerta Carvalho.

No entender do presidente, essa atenção estende-se ao balcão, ao profissional do comércio, que deve orientar seu cliente, seja consumidor final ou profissional da reparação, com relação à manutenção preventiva. “O balconista é um vendedor de peças e tem grande influência junto ao consumidor. Ele é formador de opinião. No entanto, é preciso cuidado para não transparecer que o vendedor está querendo empurrar a peça. Essa orientação é básica”, orienta.

Para Carvalho, esse cuidado abrange itens relativos à segurança e à poluição. “Embora os veículos modernos, de modo geral, não requerem muita manutenção quanto à poluição, deve-se manter atenção quando as velas desgastam e os óleos lubrificantes e filtros estão danificados. A manutenção gera economia inclusive no veículo. É comum a gente ouvir comentários de proprietários dizendo que fizeram manutenção, trocaram velas e cabos, revisaram ignição eletrônica, bomba de combustível, filtros etc., e a primeira coisa que aconteceu foi a economia de combustível. Isso é fundamental na hora da revisão. Tudo isso é importante ser dito e alertar o consumidor final. Troca de palhetas é outro exemplo. Sempre ouvimos falar que a pessoa pegou uma chuva e passou apertado porque as palhetas não tinham sido trocadas e ele não havia feito uma revisão periódica. Por isso essa orientação é importante”, garante Carvalho.

Peças com procedência de lojas estabelecidas

A nova diretoria do Sincopeças-SP tem levado essa mensagem para os seus representados e, por extensão, aos clientes das lojas. Heber explica que o objetivo é atingir dois segmentos, de um lado, o consumidor final, para que ele cobre essa orientação do seu mecânico ou do vendedor da loja de autopeças, e de outro, as oficinas mecânicas e o comércio de peças, para que tenham essa visão junto aos seus profissionais. “Eles têm de saber que a pessoa que está ali, do outro lado do balcão, não é simplesmente um consumidor, é uma pessoa que tem um veículo e que precisa ter orientação sobre o uso adequado das peças”, ensina.

Outro detalhe importante, como afirma o presidente, é trabalhar sempre com peças de qualidade, com procedência, de origem credenciada e com garantia. “É importante procurar lojas estabelecidas e reconhecidas, tanto físicas quanto na internet, e sempre buscar essa referência porque tem muita gente vendendo peças pela internet que não tem credenciamento, não são empresas especializadas, não têm CNPJ nem emitem nota fiscal”, adverte.

Conforme Carvalho, esse cuidado é fundamental porque são esses instrumentos que permitem recorrer à garantia. “É preciso nota fiscal ou um documento legal de origem da compra para ficar tranquilo. No cancelamento de uma venda, no caso de uma compra de peça que veio errada, se a compra foi feita em uma empresa idônea é possível negociar, mesmo pela internet. Agora, se comprou de uma empresa que não tem origem, provavelmente não vai conseguir trocar e vai perder a mercadoria”, diz.

Aperfeiçoamento profissional e empresarial

Com a publicação da Norma Técnica NBR16999:21, já disponível no siteda ABNT, o vendedor de autopeças, até então conhecido como balconista, está mais seguro para atuar, pois é ele que está no balcão, tem conhecimento da peça e do fornecedor e está em contato direto com o cliente. “Quando ele vende um produto de qualidade, com certeza da origem, há muito mais tranquilidade para ele, para a empresa e para o consumidor final”, garante Carvalho.

A Norma ABNT estabelece os requisitos e a sistemática para qualificação de vendedor de peças e acessórios para veículos, em seus mais diversificados aspectos, desde atender, orientar e conhecer os vários tipos de consumidores, funcionamento do veículo e seus sistemas, interpretar embalagens de autopeças e acessórios até o conhecimento específicos de códigos de aplicação. Para adquiri-la, basta acessar o site da ABNT pelo link NBR 16.999:21.

Além dessa profissionalização e capacitação do vendedor, o Sincopeças-SP também tem se empenhado em levar aperfeiçoamento ao empresário, por meio de parcerias com o Sebrae e IQA, sempre deixando à disposição das empresas essa possibilidade de qualificação. “Esses dois parceiros são peças fundamentais para o desenvolvimento do Sincopeças-SP. Mantemos essas parcerias porque são entidades objetivas, técnicas, com qualidade e credibilidade para dar qualidade aos profissionais da área de autopeças”, comenta Carvalho.

Assim, essa nova gestão dá início à elevação da qualificação do comércio de autopeça, buscando profissionalizar cada vez mais o segmento. O objetivo é dar segurança a todo comerciante de autopeças que tem uma equipe profissionalizada tanto no balcão quanto na área administrativa. “É preciso entender que o vendedor de autopeças é o cartão de visita da empresa e tem que resolver o problema do cliente, oferecendo a peça correta. Através de treinamentos com o Sebrae, IQA e outras entidades, o Sincopeças-SP pretende dar essa segurança para o empresário e o colaborador do comércio de autopeças”, finaliza o presidente.


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