O para-choque e a gestão da mudança -

O para-choque e a gestão da mudança

Olá amigos! Hoje vamos falar um pouco sobre o para-choque e a gestão da mudança.

Seguindo a linha das nossas analogias, desde a edição de março de 2018 estamos usando alguns componentes veiculares para tratar de assuntos relevantes aqui. Já falamos da importância do freio para “acelerar” as vendas com segurança, falamos de espelhos retrovisores e a relação da experiência no passado x futuro, e também do para-brisa e a inovação.

Agora chegou a vez do para-choque. O que é um para-choque? Sabemos que um para-choque é um dispositivo instalado nos veículos, com o objetivo de absorver os eventuais choques sofridos. Portanto, o para-choque é uma peça que não pode ser vista como um mero elemento que compõe a estética do automóvel, precisa ser resistente.

Normalmente possui a forma de uma barra ou lâmina de aço (os de antigamente) e de compostos plásticos fabricados hoje em dia que revestem uma estrutura metálica, fixada horizontalmente à frente e na traseira dos veículos para proteger a carroceria contra choques. Em muitos casos, apresentam uma aparência de desgaste, devido ao uso e ao tempo.

Antigamente, devido a sua composição, os para-choques cumpriam o seu papel, porém o impacto sofrido pelo condutor do veículo era muito grave. Com o passar do tempo e o surgimento de novas tecnologias e novos componentes, o para-choque foi reinventado. Sua função continua sendo a mesma, porém os resultados, em relação ao condutor, têm sido muito melhores, preservando a vida.

Qual a lição que podemos tirar disso? Diante de situações de risco, de eventuais choques, confrontos, precisamos nos proteger, ou pelo menos, usar de recursos e dispositivos que nos protejam. Porém, se a intenção é proteção, precisamos estar atentos quanto ao que vamos utilizar.

Se engana quem acredita que quanto mais rígido, forte e inflexível, mais seguro estará.

Precisamos ser fortes, sim, porém com certa flexibilidade e maleabilidade para que os choques sofridos sejam absorvidos e o impacto seja o menor possível ao condutor.

Mudar, gerir mudanças e nos adaptar às novas condições, situações e pessoas, requer flexibilidade, mas isso não significa que não haverá impactos e arranhões.

Que a sabedoria do para-choque nos ensine que, para preservar a vida, as relações e nossos resultados precisamos estar atentos às batidas (às vezes de frente!), porém certos de que estamos preparados para elas, e que a flexibilidade venha para absorver os impactos, preservando a nossa condução.

Muitas vezes de tanto tomar pancada acabamos ficando na defensiva, medrosos, sem reagir. Chegando ao ponto de nos sentirmos incompetentes, achando que todo mundo tem razão menos você. Isso não é verdade. O que pode estar acontecendo é que você precisa revisar o seu para-choque, verificar se as marcas já cicatrizaram, então troque seu para-choque e vai para estrada rodar, você pode e deve estar sempre preparado.

Em vendas acontece a mesma coisa de tanto receber um “não”, deixamos de correr atrás do “sim”. Temos que buscar o “sim”, sem medo. Deixamos de oferecer produtos porque achamos que o cliente não vai comprar, deixamos de fazer vendas adicionais porque achamos que o cliente vai achar caro e assim por diante.

Vamos lembrar o que apreendemos com o nosso para-choque usado e quando colocarmos o novo vamos fazer tudo diferente.

E o seu para-choque, como está? Precisa trocar? Está arranhado? Ou está intacto?

Lembre que o para-choque arranhado ou trincado fica igual casquinha de ferida, se encostar sangra.


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