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O uso de redes sociais tem ganhado cada vez mais força no varejo, que busca se aproximar de seus clientes através de conteúdos e usar as plataformas como aliadas à sua estratégia de vendas. Com isso, o social commerce (venda de produtos e serviços utilizando as redes sociais) deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional até 2025, segundo uma pesquisa divulgada pela Accenture. As compras realizadas em redes sociais globalmente somam US$ 492 bilhões, número que deve chegar a US$ 1,2 trilhão em 2025. Dados da plataforma All in apontam que, atualmente, 75% dos consumidores usam as redes sociais para buscar produtos, com destaque para o Instagram, que é utilizado por 70%.
Cenário Brasileiro
De acordo com um estudo da Globe News Wire, o mercado de social commerce no Brasil deve crescer de forma constante durante os próximos anos. Entre 2022 e 2028, a taxa de crescimento anual deve atingir 39,7%. Já o GMV (volume bruto de mercadorias) da modalidade no país passará de US$ 2.218,6 milhões em 2022 para US$ 15.901,7 milhões em 2028. Ainda segundo a pesquisa, metade dos consumidores brasileiros fez uma compra através de social commerce entre os últimos quatro e seis trimestres. A expectativa é que o Brasil alcance uma taxa de penetração de compradores sociais de 40%, representando o índice mais alto entre os países da América Latina.
Fidelização nas Redes
As gerações Z e Y devem ser as principais responsáveis por impulsionar esta tendência, respondendo por 62% do comércio social global em 2025, de acordo com projeção da Accenture. Para Jackson Araújo, COO da plataforma de social commerce Showkase, as redes sociais são capazes de ampliar o alcance de varejistas para a fidelização e viabilizar a conquista de novos clientes. “As redes sociais ainda garantem reconhecimento de marca e campanhas mais assertivas, pois o amplo acesso ao cliente possibilita traçar o perfil do público-alvo e gerar conexões mais significativas”, afirma o executivo.
