Em julho, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 1,1% frente a junho. Esse aumento foi puxado pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%), enquanto material de construção variou negativamente (-2,3%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.
Segundo a pesquisa, o volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 1,2% em julho, na comparação com o mês anterior, registrando a quarta taxa positiva consecutiva. Com isso, o patamar do setor atingiu recorde na série histórica iniciada no ano 2000. No ano, o varejo acumula crescimento de 6,6% e nos últimos doze meses, cresceu 5,9%.
Entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram taxas positivas em julho. A alta mais intensa foi a de outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%).
Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%) também avançaram no período. Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%) ficaram estáveis. Por outro lado, as atividades que reduziram o volume de vendas foram livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
O varejo ampliado teve altas de 0,7% na média móvel trimestral; de 7,1% na comparação com julho de 2020; de 11,4% no acumulado do ano e de 8,4% no acumulado de 12 meses.