Pesquisa mostra que lojas que incentivam doação no caixa têm imagem fortalecida -

Pesquisa mostra que lojas que incentivam doação no caixa têm imagem fortalecida

Pesquisa “Varejo com causa: como redes varejistas impulsionam doações no Brasil”, foi dividida em duas fases, sendo a primeira realizada com empresas e a segunda com consumidores.

Folha de S. Paulo

Estabelecimentos comerciais que incentivam doações no caixa têm sua imagem fortalecida perante consumidores. É o que aponta a pesquisa “Varejo com causa: como redes varejistas impulsionam doações no Brasil”, encomendado por Editora MOL, Movimento Arredondar e Cause.

“Os dados mostram, pela primeira vez, que o varejo não só impulsiona doações, como reforça o papel dos clientes nessa iniciativa”, diz Monica Gregori, sócia-diretora da Cause, consultoria que conecta marcas com o terceiro setor.

Para 77% dos entrevistados, redes que oferecem mecanismos para facilitar doações têm uma imagem mais positiva que o demais. A pesquisa foi dividida em duas fases, sendo a primeira realizada com empresas e a segunda com consumidores.

Entre as 278 empresas mapeadas, os maiores articuladores de ações de doação no caixa são drogarias (78%) e supermercados (52%). Eles afirmam apoiar causas sociais por meio da venda de produtos sociais ou convidando clientes a arredondar o valor da compra e doar o troco. Em contrapartida, lojas de departamento e eletromóveis praticamente não oferecem iniciativas de doação aos clientes.

Na segunda fase, uma pesquisa quantitativa online foi aplicada a 600 consumidores, sendo 400 doadores e 200 não doadores.

A pesquisa destacou que 81% dos consumidores consideram provável ou muito provável a possibilidade de voltar a fazer compras em lojas que possibilitam doações. Para 78% dos não doadores, doar seria uma alternativa caso existissem mecanismos facilitadores para doações na loja.

O estudo traz mais dados: 48% dos doadores gostam de saber que podem ajudar e acham importante o convite, enquanto 18% acham a abordagem normal ou não se sentem incomodados. Já entre os não doadores, essa receptividade chega a 59%.


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