Claudio Milan [email protected]
A imagem do Brasil no exterior com certeza já foi muito melhor do que é hoje. Atualmente, fatores ligados à política e ao meio ambiente tem nos feito passar algumas vergonhas no ambiente internacional. Pois no que depender da pesquisa realizada pela empresa Compare the Market Australia – que oferece ferramentas diversas para comparar online produtos e preços no mercado, seguindo a mesma filosofia de suas equivalentes nos Estados Unidos e Inglaterra – a nossa vai imagem não vai melhorar tão cedo.
O estudo avaliou 25 países para descobrir quais oferecem as melhores e quais oferecem as piores condições para dirigir. E o Brasil ficou feio na foto, ocupando a 24ª posição, melhor apenas que a Rússia, a terra dos Lada. Os fatores analisados foram a qualidade das vias, o nível de congestionamento, a proporção de despesas com veículos em relação à renda disponível e acidentes de trânsito.
O relatório aponta que a última colocação da Rússia se deveu essencialmente à pior pontuação na qualidade das vias, bem como uma das piores pontuações em congestionamento e uma alta taxa de mortalidade no trânsito. J
á o Brasil ficou em segundo lugar entre os piores com a maior taxa de mortalidade rodoviária entre as três nações com pior desempenho (16,05 por 100.000 habitantes). O país também tem altos custos para comprar e manter os automóveis, níveis ruins de congestionamento e vias de baixa qualidade. O México não ficou muito atrás do Brasil. Apesar de ter a melhor qualidade das vias entre os três últimos países, ele tem a segunda maior proporção de despesas sobre as receitas disponíveis entre todos os 25 países pesquisados. Civilização
A pesquisa da Compare the Market Australia apontou que a Dinamarca é o melhor país para os motoristas. Embora não tenha necessariamente a melhor relação entre despesas com automóveis e receita disponível, o nível de congestionamentos no país e a qualidade das vias estão acima da média. A Dinamarca também tem uma das mais baixas taxas de mortalidade rodoviária, 3,70 por 100.000 pessoas. Em segundo lugar estão os EUA, apesar da elevada taxa de mortalidade no trânsito, 12,67 por 100.000 pessoas. Mesmo assim, as despesas com o automóvel muito acessíveis no país, os baixos níveis de congestionamento e a boa qualidade das vias levaram os Estados Unidos ao segundo lugar no ranking.
Metodologia
• Os custos anuais médios foram convertidos para dólares americanos em 18/05/21.
• O índice de despesas sobre receita disponível foi calculado usando a receita média anual estabelecida pela OCDE.
• Os níveis de congestionamento indicam o aumento médio no tempo que se leva para viajar em comparação com condições não congestionadas. Baseiamse em um valor médio calculado a partir dos dados listados no Índice de Tráfego 2020 da TomTom para cada um dos 25 países
. • A qualidade das é uma pontuação de sete, com sete sendo a mais alta, com base em uma pergunta de pesquisa do Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial.
• A taxa de mortalidade rodoviária é uma figura por 100.000 habitantes.
