Quando tudo isso vai passar? -

Quando tudo isso vai passar?

Como não há qualquer segurança para se atrever nesses caminhos de previsão desde as intuições apressadas vindas do “acho que”, seguro é um olhar sobre as experiências que estão mais à frente que as nossas no trato dos efeitos econômicos e sociais determinados por esse vírus.
Foto: jcomp

Não há pergunta mais urgente que a feita por todas as vozes desse e de todos os mercados sacudidos por essa pandemia econômica e social: Quando tudo isso vai passar?

Poucos se arriscam a responder sobre tamanho imponderável, misterioso emaranhado de caminhos e variáveis que desafiam analistas, estrategistas, cientistas, governos, empresários e o povo das nações de todo o mundo.

Como não há qualquer segurança para se atrever nesses caminhos de previsão desde as intuições apressadas vindas do “acho que”, seguro é um olhar sobre as experiências que estão mais à frente que as nossas no trato dos efeitos econômicos e sociais determinados por esse vírus.

Somente quando possamos embasar opiniões que encontrem minimamente uma base referencial, devemos arriscar projetar conjecturas futuras, ainda assim sempre com as reservas exigidas por variáveis mercadológicas, sociais, culturais e, nesse caso do vírus, até climáticas. 

O olhar mais longo que podemos alcançar sobre essas experiências vem justamente de onde ele surgiu, Wuhan – China. O alento está noticiado nos dias de hoje com a volta a certa normalidade da população local após dois meses de quarentena e diversas medidas restritivas abrandadas.

Mas é da Europa, sobretudo dos países de língua latina, pela proximidade cultural, que podemos trazer uma observação mais fiel para orientar nossa visão de perspectivas para o futuro da enfermidade no nosso país.

Itália e Espanha sofreram mortes em números alarmantes, criaram medidas urgentes, deram passos rápidos depois da emergência surpreender e já ensaiam retornos lentos, comportamento que se assemelha aos dos seus vizinhos europeus.

O famigerado pico do gráfico de número de casos e mortes confirma-se atingido na metade desse abril nesses países, que assim podem emprestar suas experiências para orientar as nossas previsões.

Como a Europa, e também os Estados Unidos, apresentam números de casos e mortes muito superiores aos apurados no Brasil – segundo medidas de dados vindos de comparações do mesmo número de dias de contato com o vírus em cada país -, surge um indicativo positivo para o Brasil, talvez pelo clima mais quente, talvez pelas dimensões muito maiores, talvez pelas medidas adotadas mais antecipadamente, possivelmente por todos esses.

Mas importa mais agora considerar que o Brasil venha a sofrer menos com a expansão dessa propagação, o que nos autoriza a começar a pensar mais em maneiras de se promover uma gradual retirada das medidas de isolamento, permitindo, sobretudo, em centros menores e em diferentes segmentos de atividade, que se crie um modelo de retorno próprio às atividades profissionais regulares.

Certamente, com a devida segurança requerida, o que todos anseiam é que seja possível rapidamente essa volta gradativa ao funcionamento dos mercados no nosso país, e o exemplo que vem da Ásia e da Europa nos traz concretas esperanças de que estamos muito perto disso, especialmente pelos números muito melhores que conseguimos até aqui nessa nossa luta contra a enfermidade.

Essa estrada de volta pode ter o seu curso ainda mais acelerado caso surja uma solução cientifica no meio desse caminho, uma medicação com bons índices de eficácia no combate a essa doença, que pode surgir a qualquer momento desde as muitas pesquisas que estão sendo realizadas agora em todo o mundo.

Com o breve desenho desse quadro de coisas, podemos nos sustentar com a segurança dos indicadores e referências reais, que nos aproximamos de dias de progressiva retomada do funcionamento das coisas no nosso país, de forma segura e igualmente responsável social e economicamente.

Assim a pergunta que mais está sendo feita desde a urgência dos nossos dias repletos de desafios, pode sim ser respondida pelo estudo comparativo, pela ponderação das variáveis para a orientação estratégicas dos nossos negócios.

A reposta à pergunta dos nossos dias conclui-se, então, assim:

Tudo vai passar mais rapidamente, e com menos angústias, se todos nós estivermos mais aplicados nesses dias a nos separar das notícias deprimidas, e nos apegar a estudar mais, planejar integradamente, trabalhar de forma inteligente e construtiva.   

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