A indústria de transformação e a construção civil, grandes consumidores de aço, vêm sofrendo seguidos reajustes de preços desse insumo desde o meados do segundo semestre de 2020, com impacto sobre seus custos.
A justificativa para os reajustes é a alta expressiva das matérias-primas – minério de ferro (mais de 80% no ano passado), carvão, sucata de aço, valorização do aço no mercado global, além do câmbio.
Outro componente desse cenário é o desajuste na cadeia de fornecimento. Ainda há falta de alguns tipos de aço, outros com mais demora para entrega e até sistema de cotas por clientes.
A previsão é que essa situação leve entre dois e quatro meses para se normalizar – os estoques nos consumidores estão baixos. E a demanda se mantém em alta.