Remuneração não é única responsável pela redução do giro de balconistas no varejo -

Remuneração não é única responsável pela redução do giro de balconistas no varejo

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Na maioria dos casos o balconista é o principal elo de ligação entre a loja e o cliente, de tal maneira que o giro, ou turnover, desse profissional se constitui em um dos maiores pesadelos de qualquer varejista.

Entretanto, mesmo reconhecendo a importância desse profissional para o sucesso do negócio, alguns varejistas acabam deixando em segundo plano questões fundamentais para a manutenção da motivação e da satisfação desse profissional. É claro que o reconhecimento advindo da remuneração desempenha um papel importante, mas não necessariamente determinante.

De acordo com o proprietário da Ramos e Copini, Flávio Ramos, o investimento em capacitação e apoderamento desse profissional, bem como a manutenção de um ambiente saudável de trabalho, são tão importantes quanto uma remuneração compatível com a dada pelo mercado.

Corroborando com a visão do colega, Moisés Sirvente, da Jocar, afirma que nem tudo se baseia dinheiro. “Sempre depende muito do chefe e da harmonia da equipe. Depende também da projeção que você dá ao funcionário em relação às oportunidades de evolução dentro da empresa. O profissional não quer ser balconista a vida toda, ele quer evoluir, se tornar um gerente de compras, por exemplo”, define.

Mas é claro que a remuneração deve merecer atenção especial do varejista que deseja manter intacta sua equipe de vendas. Roberto Rocha, da Rocha Autopeças, por exemplo, aposta na combinação entre o montante vendido nos meses anteriores somado à comissão mensal. Além disso, realiza campanhas sazonais com marcas e fabricantes. “Desta forma há uma relação de união entre a loja e o balconista para que ele incremente suas vendas e consiga melhores resultados nas vendas. Em paralelo sempre temos também campanhas em parceria com fabricantes, proporcionando ao balconista um plus na venda de determinada marca ou produto desta”, afirma.

Já Renato Passaglia, acompanhando as sugestões do pesquisador da Universidade de Harvard, Doug J. Chung, aposta em metas claras e atingíveis, de modo que o balconista possa enxergar sua remuneração final como uma forma de reconhecimento estritamente meritocrático.newsletter_balconista_logos


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