Houve um tempo em que os estabelecimentos varejistas apenas vendiam produtos. Com a chegada da geração milennium e o empoderamento do consumidor, as lojas passaram a vender experiências de compra em uma relação em que o produto é só parte de um pacote que satisfaz e, em diversos casos, entretêm o cliente.
Na continuidade de transformação do relacionamento entre cliente e empresa, a identificação com a marca tem se colocado como componente fundamental a se somar à boa experiência de venda e à qualidade do produto. Empresas dos mais diferentes nichos têm buscado criar valores e missões capazes de fazer o cliente ter orgulho de se associar às marcas – e orgulhoso o suficiente não apenas para ser um consumidor fiel, mas para agir como multiplicador orgânico em suas redes e círculos sociais.
Uma das formas de se conectar com o consumidor e estreitar a relação é mostrar a ele que a empresa se importa com questões maiores que o lucro-pelo-lucro. Demonstrar que as causas sociais também fazem parte do escopo de prioridades da empresa.
De acordo com a ONG ChildFund Brasil – que implementa programas e projetos sociais através de parcerias com mais de 50 organizações que atuam em mais de 600 comunidades de regiões urbanas e rurais do Brasil – a filantropia tem se destacado como um guarda-chuva para as causas dos consumidores e, por conseguinte, tornar mais fácil a identificação com a marca/empresa. “Muitas pessoas querem fazer algo a mais pelo próximo, mas não conseguem ou mesmo não sabem como. Adquirir produtos de um estabelecimento que apoia uma causa cidadã já é uma maneira de ajudar outras pessoas, ainda que indiretamente”, afirma a organização.