Revolução digital silenciosa é expectativa da Visa para 2018 -

Revolução digital silenciosa é expectativa da Visa para 2018

Empresa aponta novas tendências prestes a emergir e que conquistarão o consumidor brasileiro 

Redação Novo Meio

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A transformação digital no comércio está na pauta do dia e o consumidor ganha novos canais para acessar os produtos e pagar pelas compras. Na avaliação dos especialistas da Visa, uma das líderes globais do mercado de cartões de crédito, o big data e tecnologias como inteligência artificial se tornaram grandes aliados da indústria de pagamento, oferecendo experiências de compra mais intuitivas e personalizadas.

A empresa entende que está em curso para 2018 uma revolução digital silenciosa, da qual emergirão a qualquer momento novas tendências que conquistarão o consumidor. Cabe ao varejo estar preparado para ela. Veja quais são, na expectativa dos especialistas da Visa, as novidades que estão chegando:

 

Popularização do contactless – Pagar com relógio, celular e pulseira já é possível. Em 2018, veremos a indústria de pagamentos unida e dedicada a fazer com que essa tecnologia seja cada vez mais popular no país. Com isso, um novo consumidor conectado deixará de lado o dinheiro para pagar por um meio eletrônico, mais moderno e conveniente. As empresas serão mais rápidas no atendimento aos clientes, gerando eficiência operacional, menos filas e maior atratividade. E o consumidor, causa e efeito da transformação digital, ganhará agilidade, segurança, conveniência e ainda conciliará pagamento com moda, esporte e lazer.  No mundo, isso já é tendência: segundo dados da VisaNet de setembro de 2017, a Austrália já registra do total de pagamentos eletrônicos, 92% com tecnologia contactless, Nova Zelândia, 72%, e Singapura, 63%.

 

Crescimento do débito na Internet – Vem ganhado espaço e incluído cada vez mais pessoas, ao oferecer vantagens para todos, principalmente para quem recebe e gerencia o estoque com mais agilidade e segurança. Veremos mais estabelecimentos comerciais virtuais e digitais adicionando o débito em seu leque de pagamento. O que reflete como a experiência do usuário e a transformação digital têm ditado a estratégia de inovação do mercado.

 

Não existe mais o “dono da inovação” –  Para estar inserido na transformação digital que vivemos é necessário oferecer soluções e modelos disruptivos. A inovação não vem apenas das grandes corporações e nem das garagens. Antes, o ideal era dominar toda a cadeia de valor e ser independente, mas estamos assistindo a quebra desse paradigma – colaborar é preciso. A inovação aberta vai fundamentar todas as iniciativas de inovação dos pagamentos digitais, porque se nos fecharmos em nosso próprio mundo, certamente seremos ultrapassados. Segundo a Visa, veremos, em 2018, parcerias inéditas, com empresas dos mais distintos segmentos trocando experiências. Também acredito que o mercado verá com mais agilidade as corporações abrindo seus serviços e soluções via APIs.

 

Do cartão para a nuvem – pagamentos digitais integrados e seguros são realizados de qualquer lugar, com qualquer dispositivo. A inovação no comércio sempre teve a ver com a redução do atrito e a oferta de uma experiência melhor ao consumidor. A segurança e a conveniência dos pagamentos devem acompanhar a evolução da tecnologia de consumo. Com consumidores cada vez mais online, que conseguem encontrar tudo o que precisam em segundos, a experiência de pagamento sai da linha de frente e se torna parte da experiência como um todo. A questão não é mais onde, mas como os pagamentos são aceitos, por qualquer dispositivo, encontrando os consumidores em seus ambientes digitais preferidos. E os códigos QR poderão estar em toda parte.

 

Tudo funciona como um ponto de venda – softwares e serviços transformam praticamente qualquer local ou dispositivo em um potencial ponto de venda. A linha que separa os ambientes de pagamento presencial e remoto ficou tão difícil de distinguir em alguns mercados que, em essência, deixou de existir. A era do terminal de transação de propósito único está chegando ao fim. Com isso, o ponto de venda tem o desafio de fazer mais do que processar transações, sejam físicas ou digitais. Varejistas do mundo todo também estão exigindo que os terminais POS façam mais para apoiar suas operações diárias – eles precisam ter outras capacidades, além de pagamento. O novo POS passa a ser também uma base de lançamento de ofertas capazes de construir relacionamentos e recompensar a lealdade do cliente

de forma integrada. Por exemplo, usuários da Uber podem acumular créditos ao comprarem e consumirem Ofertas Locais Visa de lojas, restaurantes e outros estabelecimentos com o programa de recompensas da Uber.

 

Pagar em plataformas de mensagens e sem atrito – que viabilizam os pagamentos de pessoa a pessoa e muito mais. Plataformas de mensagem populares como WeChat, Facebook Messenger, WhatsApp e Line atingem bilhões de pessoas, oferecendo um novo ecossistema de comércio. Permitem que os consumidores comprem sem sair do app – e com a mesma facilidade com que enviam um texto. Por utilizarem dados da mídia social, conseguem oferecer contextos e recomendações mais ricas. O interesse por pagamentos de pessoa a pessoa (P2P) tem aumentado e os aplicativos de mensagens oferecem uma forma fácil de atender a essa demanda. Os estabelecimentos comerciais também se beneficiam: eles podem fazer uso dessas plataformas para mostrar o estoque, gerenciar as experiências de compra e engajar o consumidor ao oferecerem mais suporte. Quando usadas para estimular a lealdade dos compradores, essas funcionalidades podem ser tão importantes quanto o pagamento em si.


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Mario Barcelos agora é Vice-Presidente Fuel Specialties Americas

Formado em Engenharia Química pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), complementou sua formação com MBA em Project Management pelo CEFET-RJ, MBA em Business Administration and Management, General Strategy and Economic Business Management, pela Fundação Getúlio Vargas.