“Esse momento atípico que estamos vivendo é uma boa oportunidade para nos organizarmos e nos programarmos para quando tudo isso passar. A minha percepção é que não vai demorar muito (no máximo até final de abril) para que as atividades voltem ao normal e, assim que isso ocorrer, precisamos ficar preparados para atender a demanda reprimida desse período em que as pessoas ficaram reclusas em casa. Os carros voltarão a circular e aquela ida ao mecânico que já estava programada para o conserto do veículo vai ocorrer ao mesmo tempo e não vai ter horário para todo mundo. E esse movimento vai consumir peças que serão pedidas aos varejos, que acionarão os distribuidores, que farão pedidos para as fábricas que, se não estiverem preparadas, não terão estoque e vai começar a faltar peça no mercado. Os bares e restaurantes voltarão a ficar lotados e quem quiser frequenta-los vai ter que fazer reserva, pois não terá lugar para todos aqueles que querem relaxar e espairecer a cabeça após esse período de reclusão. Os shoppings voltarão a ficar lotados, pois a vontade de ver gente e comprar uma roupa nova vai ser muito grande. As viagens de negócios voltarão com força total, pois todo mundo vai querer estar próximo aos seus clientes para aproveitar esse momento e recuperar o tempo e a venda perdida. O mês de julho (férias) vai ter um fluxo de viagens acima da média, pois todos irão querer relaxar e esquecer o período de tensão. As oficinas mecânicas ficarão lotadas para fazer a revisão nos veículos para ninguém ficar parado na estrada. O nosso maior desafio é sobreviver durante esse curto espaço de tempo e, para isso, precisamos estar unidos para sermos mais fortes! Contem comigo!”.
Ronaldo Teffeha, Diretor Geral da Echlin do Brasil