A conjuntura brasileira ainda mostra algumas incertezas. “O que vai dar a lava jato? Que desdobramentos vai ter? Quem vai ser atingido? Vai pegar ministérios?”, questionou o economista em sua apresentação no Seminário da Reposição.
Embora essas perguntas permaneçam sem respostas, as perspectivas são favoráveis. “Eu diria que o caminho é correto, a proposta de política de correção é muito boa. Estou otimista com as medidas, mas mantenho certa cautela em razão do cenário político. Vivemos uma recessão enorme, estamos pagando pelos erros cometidos e pelo custo de corrigi-los. A transição é difícil, mas o pior já passou. Paramos de cair e estamos dando sinais de crescimento moderado. Se aprovarmos as reformas, vamos entrar em 2018 com crescimento maior da economia”, previu Lanzana.
No curto prazo, o especialista espera estabilização no terceiro trimestre deste ano e uma pequena recuperação no quarto. “Não é uma euforia para soltar rojão, mas vai se criar espaço para um crescimento, não é uma reaceleração, mas um crescimento de 1,5%. É pouco perto da queda, mas é um número positivo, diferente do que vimos nos últimos anos”, finalizou o especialista.
[table width =”100%” style =”table-bordered” responsive =”true”] [table_head] [th_column]CONSIDERAÇÕES FINAIS[/th_column] [th_column]REFLEXÃO FINAL[/th_column] [/table_head] [table_body] [table_row] [row_column]
- As propostas de solução são boas
- A grande questão: haverá condições políticas para sua implementação?
- Expectativas melhoraram, mas é preciso ter consciência que o “estrago” foi grande.
- Incertezas ainda permanecem: desdobramentos da Lava Jato; corte de gastos afeta interesses de congressistas; conflito de interesses mesmo dentro da base de apoio.
- Resumo: otimismo cauteloso
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- Estamos pagando pelos erros cometidos.
- Estamos encerrando uma fase de transição difícil – a maior recessão dos últimos cem anos.
- O pior já passou – paramos de cair.
- A recuperação será modesta em 2017, mas a política econômica está no caminho correto; nos anos seguintes, se aprovadas as reformas, o crescimento será maior.
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