Sem peças importadas, indústria busca produção local -

Sem peças importadas, indústria busca produção local

Indústria nacional ainda esbarra no alto custo Brasil

Estadão Conteúdo

A falta generalizada de produtos importados especialmente da Ásia levou a indústria brasileira ao consenso da necessidade de nacionalizar parte dos itens que vêm de fora.

No entanto, esse movimento, que resultaria em desenvolvimento de tecnologias locais e empregos, encontra dificuldades em se concretizar em razão do cenário de incertezas econômicas e políticas e do fato de que produzir no Brasil é mais caro do que em vários outros países.

A escassez de produtos como máscaras e respiradores, que marcou o início da pandemia, depois se estendeu a semicondutores, insumos e autopeças e se agravou com o aumento dos preços desses itens e do frete, além da indisponibilidade de contêineres e de navios para entregas.

Desde 2020, várias associações de classe criaram grupos envolvendo as cadeias produtivas e o governo para avaliar a criação de uma política de nacionalização de produtos essenciais ao país. Entre elas estão as indústrias automotiva, química, de calçados e da construção.

O pesquisador associado do FGV/Ibre, Livio Ribeiro, afirma que houve um repique de substituição de produtos importados no fim de 2020 e início deste ano, mas não teve vida longa.

“O Brasil é pouco competitivo para produzir qualquer coisa, e me parece pouco provável, com a estrutura de riscos que temos, que se retome um processo sustentado de nacionalização.”

Marcelo Azevedo, economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pondera que, apesar da reversão de expectativas de crescimento da economia, a intenção de investimento por parte da indústria está alta desde o início da pandemia.


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