Inovações caminham em ritmo acelerado e tendem a abalar estruturas até então consolidadas
Claudio Milan
claudio@novomeio.com.br
Disrupção é um termo que ainda não aparece em todos os dicionários e, invariavelmente, é sublinhado em vermelho quando você o digita no Word. É uma das expressões preferidas pelos consultores de gestão hoje em dia. E descreve um processo que, por sua vez, não chega a ser uma novidade na trajetória dos mercados: a quebra de paradigmas a partir de inovações que abalam estruturas até então consolidadas e, por vezes, ameaçam a própria sobrevivência de antigos líderes.
Pois poucos setores caminham para a disrupção a passos tão largos quanto o automotivo. Dados que comprovam a afirmação foram apresentados no 5º Fórum IQA da Qualidade Automotiva por Rodrigo Custódio, diretor para a indústria automobilística da Roland Berger. Segundo o executivo, elementos que no passado foram aceitos como justificativa para o sucesso da indústria hoje são questionados e podem passar por mudanças. “A indústria automobilística é hoje perfeita para ser disruptada. Junto com os benefícios que ela traz vem uma série de desafios para a sociedade: são mais de 1 milhão de mortes ao ano em acidentes; há emissão de CO2 pelos automóveis; os carros são ativos pouco eficientes, o automóvel é utilizado apenas 5% do tempo, nos outros 95% ele está na garagem, ou seja, a pessoa faz o investimento e o ativo não está trazendo retorno. Essa indústria está hoje pronta para ser disruptada. Vimos isso em diversos outros setores e precisamos nos adaptar para não sofrer os impactos”.
Bom dia Eu gostaria de lhes deixar uma sugestão de pauta. Se isto for possível, para qual endereço de email poderia enviar detalhes? Obrigado