Setor de Serviços da capital paulista registra aumento de 8,8% no primeiro semestre -

Setor de Serviços da capital paulista registra aumento de 8,8% no primeiro semestre

Alta corresponde a faturamento de R$ 28,4 bilhões de reais superior ao mesmo período do ano passado
Portrait of an auto mechanic at work on a car in his garage

setor de Serviços na cidade de São Paulo registrou alta de 8,8% no faturamento no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022. O aumento foi de R$ 28,4 bilhões no período, segundo a Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
De acordo com a Entidade, o setor segue crescendo em virtude da queda da inflação e da melhora no mercado de trabalho. O reajuste do salário mínimo no início do ano também teve um impacto importante no consumo das famílias. Os resultados do primeiro semestre de 2023 demonstraram recuperação na maioria das atividades, destacando-se as atividades de mercadologia e comunicação (77,8%); construção civil (30,6%); e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (83,8%).

Por outro lado, das 13 atividades que compõem o indicador, apenas três obtiveram resultados negativos: agenciamento, corretagem e intermediação (-22%); representação (-9,6%); e saúde (-7,8%). Juntos, esses segmentos tiveram queda de R$ 9,7 bilhões no faturamento.
 
O Turismo segue na liderança, ao registrar um aumento de R$ 8,4 bilhões no faturamento na primeira metade do ano — R$ 3,8 bilhões superior ao mesmo período do ano anterior.
 
A atividade de mercadologia e comunicação aparece em segundo lugar, seguida pela construção civil: enquanto a primeira registrou um faturamento de R$ 15,1 bilhões, a segunda apontou R$ 2 bilhões acima do observado no primeiro semestre de 2022.
 
Projeções
A perspectiva é que o setor de Serviços paulistano encerre o ano com alta de 7,5% em relação a 2022. Em termos monetários, isso representa um montante de aproximadamente R$ 738 bilhões em receitas, o que significaria um faturamento de R$ 51 bilhões a mais em comparação ao ano ano anterior.
 
Alguns setores, inclusive, ainda devem crescer de forma significativa até o fim do ano, como é o caso de mercadologia e comunicação (73,2%); turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (46,3%); e construção civil (22,3%).

Aos empresários, a dica é manter o orçamento sob controle e reavaliar o cenário e as estratégias para o resto do ano, pois o efeito da política alta dos juros deve se sobressair no segundo semestre, com a desaceleração do consumo das famílias, já que os reflexos do reajuste do salário mínimo e a queda da inflação se dissipam.


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