Sincopeças: Varejistas perguntam sobre avanços dos elétricos no Brasil

Sincopeças: Varejistas questionam busca por vantagens competitivas e avanços dos elétricos

‘Fale com o Sincopeças Brasil’ volta ao Nordeste para ouvir varejistas dos estados de Pernambuco e Ceará
A frotas dos carros elétricos no Brasil foi esplanada por Ranieri Leitão.
Ranieri Leitão é presidente do Sincopeças-BR e esclarece as dúvidas enviadas pelos varejistas.
Por Lucas Torres

Durante todo o ano de 2019 varejistas das cinco regiões brasileiras tiveram a oportunidade de questionar os dirigentes do Sincopeças Brasil, principal órgão representativo da classe no país, sobre as mais diversas questões que compõem o cotidiano do setor, bem como a respeito de assuntos conjunturais de nossa economia.

Ao longo de 12 meses, Ranieri Leitão, presidente nacional da entidade, e Francisco De La Tôrre, vice-presidente nacional e líder do sindicato paulista, estiveram em canal direto com o empresariado do comércio de reposição de peças em uma dinâmica que beneficiou de igual forma representados e representantes.

Os primeiros a partir da obtenção de respostas e elementos importantes para suas estratégias de negócio, bem como para uma melhora de noção de posicionamento de suas empresas em um cenário ‘macro’. Os segundos, por terem recebido uma boa dose de ‘chão de loja’, que os colocou de frente com os problemas reais do setor e as pautas que devem compor suas atividades como ‘voz da coletividade’.

Nessa última edição do ano, abrimos espaço mais uma vez para empreendedores da região Nordeste para que trouxessem seus questionamentos ao presidente do Sincopeças-BR, Ranieri Leitão.

Felipe Barbosa, da Suriel Mega Truck de Tianguá (CE) mostrou-se preocupado com a perspectiva de avanço dos carros elétricos e híbridos no país, questionando o dirigente sobre números da frota circulante dessas categorias em nossas ruas e estradas.

Já Marcos Santana, da Centrocar de Recife (PE), solicitou direcionamentos capazes de acrescentar valor ao varejo de autopeças nesse ambiente cada vez mais competitivo.

Em 2020, ano projetado pelos economistas como o início de uma recuperação gradual e sustentável do consumo e atividade econômica como um todo, o jornal Novo Varejo seguirá se colocando como esse elo democrático entre dirigentes e empresários e espera, mais uma vez, contar com a valiosa contribuição dos leitores no envio das perguntas. Confira a seguir a íntegra de ‘Fale com o Sincopeças Brasil’.

Felipe Barbosa, da Suriel Mega Truck de Tianguá (CE)

Gostaria de saber qual o tamanho, em proporção, da frota circulante de carros elétricos e híbridos no país.

Ranieri Leitão – De acordo com o Relatório do Sindipeças, os veículos flex representaram 67.1% da frota total e os veículos a gasolina, 22,2%. A participação dos veículos movidos a diesel se manteve estável, na faixa de 10%. Enquanto os veículos híbridos e elétricos representam 0.025% da frota total, com 11.038 unidades.

Marcos Santana, da Centrocar de Recife (PE)

Quais diferenciais competitivos as lojas físicas de varejo precisam desenvolver para atrair e reter clientes, num cenário em que as vendas online crescem dois dígitos a cada ano?

Ranieri Leitão – Eu vejo três formas do varejo se diferenciar nesse ambiente e competitividade.

1 – A primeira é investir em treinamento e qualificação do quadro de funcionários.

Eu tenho percebido que as empresas que dão um enfoque maior nessa área são as que têm levado vantagem e se destacado. Muitas vezes o empresário acaba tratando o assunto como um ‘aumento de custos’, mas não é. Gastar com treinamento é o melhor investimento que pode ser feito em uma empresa.

2 – Procurar vender pela internet.

3 – Usar as mídias sociais e investir em veículos como o jornal Novo Varejo. Mostrar a cara. Deixar o público saber aquilo que a loja e seus responsáveis vêm fazendo em benefício do setor.

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