A taxa de desocupação subiu 0,7 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, na comparação com o trimestre anterior, chegando aos 6,8%. A população desocupada totalizou 7,5 milhões de pessoas no período, alta de 10,4%, ou mais 701 mil pessoas, na mesma comparação.
Na variação anual, a taxa de desocupação caiu 1,1 p.p., uma vez que estava em 7,8% no acumulado entre dezembro e fevereiro de 2024. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28/3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento real habitual de todos os trabalhos alcançou R$ 3.378 e subiu nas duas comparações: 1,3% no trimestre encerrado em fevereiro e 3,6% no ano, chegando ao recorde da série histórica iniciada em 2012.
A massa de rendimento real habitual (R$ 342,0 bilhões) também foi recorde, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 6,2% (mais R$ 20,0 bilhões) no ano.
Indicador/Período | Dez-jan-fev 2025 | Set-out-nov 2024 | Dez-jan-fev 2024 |
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Taxa de desocupação | 6,8% | 6,1% | 7,8% |
Rendimento real habitual | R$ 3.378 | R$ 3.335 | R$ 3.260 |
Ocupados
A população ocupada (102,7 milhões) caiu 1,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,0%, caindo 0,8 p.p. no trimestre (58,8%) e crescendo 0,9 p.p. (57,1%) no ano.
O número de empregados no setor privado (53,1 milhões) caiu 0,8% (menos 440 mil pessoas) no trimestre e cresceu 3,5% (mais 1,8 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, chegando aos 39,6 milhões, com altas nas duas comparações: 1,1% (mais 421 mil pessoas) no trimestre e 4,1% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 6,0% (menos 861 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.
O número de empregados no setor público (12,4 milhões) recuou 3,9% (menos 496 mil pessoas) no trimestre e subiu 2,8% (mais 334 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,7% (ou mais 434 mil pessoas) no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões) recuou nas duas comparações: -5,0% (menos 300 mil pessoas) no trimestre e -3,7% (menos 219 mil pessoas) no ano.
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 38,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7% (ou 40,3 milhões) no trimestre encerrado em novembro de 2024 e 38,7% (ou 38,8 milhões) no trimestre encerrado em fevereiro de 2024.
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, foi estimada em 110,1 milhões de pessoas, com redução de 0,5% (ou menos 539 mil pessoas) ante o trimestre de setembro a novembro de 2024. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 1,2% (ou mais 1,4 milhão de pessoas).