Venda ativa é fundamental para a sobrevivência do varejo em meio à crise -

Venda ativa é fundamental para a sobrevivência do varejo em meio à crise

Presidente do Siconpeças Brasil, Ranieri Leitão, recomenda ligar no mínimo uma vez por dia para os 100 melhores clientes

Lucas Torres

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Enquanto esperam por apoio mais consistente por parte do poder público e juntam forças para vislumbrar uma chegada segura do seu negócio na margem do pós-crise, os empresários do varejo de autopeças do Brasil têm ainda um caminho longo pela frente.

E, embora estejam operando em um cenário hostil, pequenas mudanças estratégicas na operação ainda podem fazer diferença relevante nos resultados.

É o que indica o presidente do Sincopeças Brasil, Ranieri Leitão, que em conversa exclusiva com nossa reportagem apontou a venda ativa como um trunfo importante a ser utilizado.

Segundo ele, o atual momento não permite acomodação na cultura da venda passiva, em que o vendedor ou o dono da loja se colocam em posição de espera em relação ao cliente.

“Todos nós hoje, por menor que seja o varejo, temos o cadastro do nosso cliente. Agora é hora de ir atrás desse cliente. Pegar o cadastro, ver quem são aqueles 100 mais ativos e, se possível, fazer a ligação diária. Ou até mesmo duas vezes por dia. Ligar e oferecer o serviço da loja. É o que eu tenho dito para os varejistas que vêm me pedir socorro”, indica Leitão.

Questionado sobre o fechamento de lojas no setor, o dirigente reconheceu que embora o Sincopeças não tenha os números consolidados, houve um volume significativo de empresas que já fecharam durante a pandemia pela falta daquilo que chamou de ‘fôlego’.

Temendo novos fechamentos, Ranieri Leitão clamou aos colegas do setor que se esforcem ao máximo para juntarem uma reserva técnica que os permita passar por momentos de dificuldade como hoje.

“Gente, precisamos ter uma reserva. Precisamos nos resguardar. Ninguém nos garante que não vem aí uma terceira onda. Precisamos estar preparados conseguir sobreviver a uma situação tão desconfortável como essa”.


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