De acordo com os dados da a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo IBGE< o varejo ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, encerrou 2021 com crescimento acumulado de 4,5%, invertendo a perda de 1,4% registrada em 2020. Na passagem de novembro para dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal, a o volume de vendas no varejo ampliado registrou variação de 0,3%.
As vendas do comércio varejista registraram variação de -0,1% em dezembro, mas fecharam o ano de 2021 acumulando crescimento de 1,4% em relação a 2020. Assim, 2021 foi o quinto ano consecutivo de resultados positivos para o volume de vendas no varejo e o resultado foi bem próximo dos dois anos anteriores, que registraram alta de 1,2% (2020) e de 1,8% (2019). O último ano a acumular perdas em relação ao ano anterior foi 2016 (-6,2%). Segundo a pesquisa, o comércio vinha registrando crescimento na primeira parte de 2021 (6,7%), mas teve uma sequência de quedas no segundo semestre, que acabou sendo encerrado com recuo de 3,0%. O comportamento foi inverso ao ano de 2020, que teve queda no primeiro semestre (-3,2%) e alta no segundo (5,1%).
Cinco setores fecharam o segundo semestre em queda: Móveis e eletrodomésticos (-19,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,6%), Combustíveis e lubrificantes (-3,1%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%). Desses, quatro fecharam o ano de 2021 com retração: Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,9%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%).