Violações dos dados em nuvem exigem atenção na estratégia digital das empresas

Estudo mostra que grandes corporações estão destinando até 30% de seus orçamentos de TI para a segurança online

Por Redação Novo Meio ([email protected])

Os incidentes envolvendo segurança cibernética que nos últimos 12 meses deram mais prejuízos às empresas foram relacionados à proteção de dados e ambientes de nuvem. A informação foi divulgada em recente pesquisa realizada pela Kaspersky Lab, empresa global de cibersegurança com mais de 20 anos de atuação e 270 mil clientes corporativos. O armazenamento de dados em provedores remotos, mais do que uma tendência, é uma realidade. Especialistas em TI dão como certo que, em pouco tempo, a maioria das empresas terá, de alguma forma, operações em nuvem.

No entanto, o processo de transformação digital tem levado a um impasse relacionado aos custos resultantes das violações desses dados. Ainda de acordo com a pesquisa, na tentativa de possibilitar a transformação digital sem comprometer sua proteção, as empresas agora estão priorizando os investimentos em segurança de TI. Em 2018, na América Latina, as grandes corporações estão destinando até 30% de seus orçamentos de TI para a segurança online, redefinindo a função estratégica da proteção de dados corporativos.

Com base em seu estudo, a Kaspersky Lab avalia que o aspecto econômico da segurança de TI corporativa de 2018 espelha a mudança do impacto da cibersegurança sobre os resultados financeiros das empresas. “Como os resultados de violações de dados se tornaram mais caros e destrutivos durante os últimos 12 meses, as empresas se depararam com uma realidade perturbadora: para as PMEs, o custo médio de uma violação alcançou US$ 103 mil em 2018, um valor 61% maior do que em 2017 (US$ 64 mil). Para as grandes empresas, o valor foi de 97%; com o impacto financeiro médio de uma violação chegando a US $ 1,14 milhão”, detalha a pesquisa.