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A Xiaomi deve começar a produção em massa de seu carro elétrico já a partir do ano que vem. A novidade pode esquentar o mercado e trazer um concorrente para a tecnologia embarcada nos Tesla, pois a marca chinesa pretende manter o foco em software, que neste caso utiliza rodas e não um celular para funcionar.
O mercado já vem flertando com a possibilidade da Xiaomi entrar no mercado automotivo com um veículo próprio, ou em parceria com marcas como faz com produtos da Mijia. Nesta semana, o próprio diretor executivo da empresa asiática, Lei Jun, comentou que dedica metade de seu tempo e energia na divisão responsável pelos veículos.
Xiaomi quer lucrar no software do carro
Para Lei Jun, o objetivo da Xiaomi para o mercado automotivo está no lucro com o software. Esta afirmação pode colocar a marca dentro de um mercado já explorado por outras como a Tesla, que oferece muito de seu carro, mas cobra US$ 15 mil extras para que o motorista utilize o modo completamente autônomo (chamado por FSD).
A Tesla ainda cobra entre US$ 99 e US$ 199 por mês para a ferramenta funcionar em seus veículos, que já contam com todo o equipamento pronto para o uso autônomo e depende apenas de liberação via software para o recurso ser utilizado.
Também é possível que a Xiaomi aposte em outras frentes, entregando parte do conforto da tecnologia com base em uma assinatura mensal. Este caminho pode até mesmo tornar o carro elétrico mais barato para quem não pretende ter toda a tecnologia, ou consideravelmente mais caro para o motorista que quer estar na vanguarda.