Conheça áreas em que o varejo já se beneficia da IA -

Conheça áreas em que o varejo já se beneficia da IA

O o NV fez uma curadoria das soluções disponibilizadas no mercado para auxiliar as empresas do setor a, quem sabe, considerarem a implementação de alguma modalidade dessa tecnologia

Em marketplaces, apontar a descrição de produtos como uma das maneiras práticas de implementar a inteligência artificial no varejo é uma forma de mostrar que a tecnologia não se restringe a ‘grandes temas’ – muitas vezes distantes das pequenas e médias empresas. O exemplo, porém, está longe de ser o único, ainda que consideremos esta proposta de apontar recursos simples e acessíveis de aplicação. Pensando nisso, o NV fez uma curadoria das soluções disponibilizadas no mercado para auxiliar as empresas do setor a, quem sabe, considerarem a implementação de alguma modalidade dessa tecnologia ainda em 2024.

Confira as opções!

1 – Levante insights para seu relatório de tendências

Quais seriam suas orientações para um colaborador dedicado a fazer um levantamento recorrente sobre as principais tendências do seu mercado e dos consumidores que orbitam em torno dele? Caso você tenha tido insights com o simples contato com essa pergunta, não os desperdice. Afinal, ainda que você não tenha um colaborador com essa atribuição, esse briefing pode servir como seu primeiro prompt (nome dado às instruções para ferramentas de inteligência artificial) para o Chat GPT com o intuito de criar um relatório de tendências. A prática, já recorrente em agências de comunicação e grandes veículos como o The New York Times em busca de atualizações, já começa a ser implementada por empresas do varejo. Para serem mais efetivas, porém, é importante que a ferramenta de IA utilizada esteja, por exemplo, treinada a vasculhar no banco de dados interno da empresa. Assim, além de olhar para fora, a tecnologia poderá identificar ações e comportamentos dos consumidores, permitindo que a inteligência gerada possa ser usada para o lançamento de promoções e até mudanças no tom de comunicação.

2 – Construa conteúdo assertivo

Se você atua no varejo, certamente já ouviu falar no termo omnichannel, que se refere a estratégias multicanais em que o cliente não percebe uma fronteira exata entre, por exemplo, os ambientes físico e digital. O mesmo conceito é utilizado também para as aplicações possíveis da IA dentro de um negócio varejista.

Afinal, uma empresa que ela – bora relatório de tendências a partir dos insights internos e externos identificados pela inteligência artificial pode utilizá-los também para construir conteúdo assertivo nas redes sociais, no blog e até mesmo nos disparos via WhatsApp. As vantagens da utilização da IA neste contexto vão, aliás, além do mapeamento de temas e sugestão de linguagem utilizada. Com os prompts corretos, a tecnologia pode dar o pontapé inicial para a construção do conteúdo, desde o texto até a ilustração a ser utilizada, cabendo aos colaborado – res da empresa a missão de fazer a revisão e, de preferência, o refinamento do conteúdo sugerido.

3 – Esteja disponível 24h por meio do chatbot  

A forma como você atende o seu cliente no ambiente digital atualmente é mais veloz do que a que você atendia há cinco anos? Segundo o relatório da Zendesk, uma resposta negativa a essa pergunta pode indicar problemas à vista com os consumidores. Afinal, 86% deles esperam ser atendidos de maneira mais rápida do que no passado próximo (mais do que isso, 96% deles esperam ser atendidos nos primeiros 10 minutos!). Para atender essa demanda por agilidade, as empresas brasileiras já implantaram 144 mil chatbots – escopo em que o varejo representa 25%.

 Como dito no início desta reportagem, porém, o uso da tecnologia demanda cautela, afinal, ainda que seja conduzido por um robô, qualquer chat de conversa da empresa com o cliente é considerado uma ‘comunicação oficial’ e de responsabilidade da primeira.

Para unir ‘avanço e cautela’, especialistas sugerem que os chatbots devam ser utilizados em áreas específicas como na resposta das perguntas mais frequentes, no direcionamento de pedidos de segunda via, na alteração de datas de envio e, claro, no auxílio aos processos de compra.

Mesmo nesses casos, porém, é fundamental garantir que os chatbots estejam devida – mente treinados e tenham seu desempenho monitorado por meio de pesquisas recorrentes de satisfação.


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