Confiança do Consumidor Paulista segue na zona do pessimismo -

Confiança do Consumidor Paulista segue na zona do pessimismo

A confiança em queda costuma refletir em um consumo mais fraco no varejo, já que os gastos são direcionados aos itens essenciais

O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), permaneceu em 98 pontos na passagem de fevereiro para março, patamar considerado negativo. Na comparação com março de 2024, o indicador variou negativamente 5,8%.

Na cidade de São Paulo, o pessimismo é ainda maior.  O Índice de Confiança do Consumidor da Cidade de São Paulo (ICCSP) recuou 2,2% em março na variação mensal, descendo aos 87 pontos. Na comparação interanual, a queda é mais forte, de 10,3%.

Tanto o ICCP quanto o ICCSP variam de zero a 200 pontos, sendo que pontuações abaixo de 100 mostram um consumidor mais pessimista. Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, os sinais de desaquecimento da atividade econômica deixam os consumidores mais cautelosos na hora de comprar, o que reflete na propensão para a realização de gastos maiores, que vão além do essencial, como a compra de carro, casa e eletrodomésticos.

No estado de São Paulo, o ICCP mostrou leve aumento na confiança das famílias das classes DE, redução para aquelas pertencentes às classes AB e estabilidade para as da classe C.

E a percepção das famílias paulistas em relação à situação financeira atual segue ruim, embora a sensação de segurança no emprego tenha melhorado. Mas há deterioração generalizada das expectativas sobre renda e emprego.

Na cidade de São Paulo, os resultados do ICCSP também foram heterogêneos, com aumento da confiança para os entrevistados pertencentes às classes DE e reduções para aqueles das classes AB e, principalmente, C.

Na capital, também houve piora das percepções com relação à situação atual e deterioração mais intensa em termos das expectativas envolvendo emprego e renda.


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