Segundo Leonardo Araújo, presidente da unidade brasileira, os esforços da NTN nessa direção visam aumentar a participação do aftermarket no faturamento da empresa em cerca de 10% nos próximos 10 anos.
“Nossa meta é fazer com que 40% do faturamento global venha do aftermarket”, afirmou Araújo, antes de salientar que tal decisão está ancorada em dois fatores: a oportunidade de crescimento no mercado de reposição e a rentabilidade mais atraente desse segmento.
Durante sua apresentação, o líder da NTN Brasil destacou também o fato da estratégia global da empresa estar cada vez mais ligada com o avanço dos modais eletrificados.
Neste sentido, Araújo destacou pontos como crescimento do portfólio em componentes como juntas homocinéticas, fundamentais para otimizar a acústica dos veículos elétricos – cujos motores são silenciosos, e bombas d’água para carros elétricos.
Chamou a atenção, no entanto, que esse direcionamento global da empresa não será replicado no Brasil no futuro próximo. Isso porque, apesar do aumento gradativo da participação dos eletrificados na frota nacional, a NTN ainda não vê esse modal com o volume suficiente para justificar a formação de um estoque em solo brasileiro.
“Podemos vender sob demanda, mas a estocagem ou não dependerá do avanço dos carros elétricos e, por consequência, da demanda do país por essas peças tanto na reposição quanto no segmento OEM”, justificou.
Por fim, a coletiva também foi uma oportunidade para destacar os pilares estratégicos da companhia no mundo, como a filosofia “Make the world Nameraka”, que guia os investimentos em inovação, expansão de portfólio e presença global conectada. Em 2023, por exemplo, a NTN reportou avanços importantes em sustentabilidade, como:
- Redução de 8,7% no consumo de energia;
- Reciclagem de 97% dos resíduos;
- E início de um plano de descarbonização com investimento anual de € 1,6 milhão.
Para o futuro, a meta da NTN é reduzir em 50% sua emissão de carbono até 2035 e zerá-la até o ano de 2025.