Síndrome do tempo perdido deve movimentar serviços e varejo físico no pós-pandemia -

Síndrome do tempo perdido deve movimentar serviços e varejo físico no pós-pandemia

Exemplos internacionais e indicativos de um consumidor brasileiro mais ansioso revela avidez pelo retorno às atividades que agreguem experiência como valor

Lucas Torres jornalismo@novomeio.com.br

Um dos últimos países do globo a ser afetado pela pandemia do novo coronavírus, o Brasil teve, no início de 2020, a oportunidade de observar a evolução da crise sanitária ao redor do mundo, bem os comportamentos mais recomendados para seu combate, antes de se planejar na tentativa de mitigar os impactos em seu território. Essa posição relativamente privilegiada acabou, no entanto, não se convertendo em políticas públicas efetivas – culminando nos efeitos devastadores que colocam o país no triste grupo dos que mais sofreram com a covid-19 tanto no aspecto da economia quanto no da saúde. Quase um ano e meio depois da constatação do primeiro caso da doença em seu território, os brasileiros se veem mais uma vez na situação de ‘espectadores privilegiados’, agora em relação a outro estágio do mundo  pandêmico.

Enquanto se prepara para uma provável terceira onda de alta nas taxas de contaminações e mortes, o país observa os primeiros sinais robustos de um ambiente pós-pandêmico despontando mundo afora, cenário que lhe dará mais uma vez a oportunidade para se preparar para as tendências que, esperamos, em breve chegarão também por aqui. A boa notícia é que, desta vez, a tarefa de se preparar para capitalizar em cima desta posição não ficará restrita ao poder público. Poderá ser explorada pelo setor privado na direção de acelerar seus negócios e revitalizar a economia local.


Notícias Relacionadas