A dunnhumby, empresa global líder em ciência de dados do consumidor, lança pela primeira vez no Brasil o Índice de Preferência do Consumidor (IPCon). Presente em 13 países, a edição nacional do estudo considerou os 38 principais varejistas alimentares do país. Os seis motivadores de preferência do consumidor, ou seja, os aspectos que mais valorizam são, respectivamente: Sortimento e variedade, Preço, Experiência na loja, Produtos frescos, naturais e orgânicos; Marca própria e Conveniência e facilidades. No ranking do IPCon, as marcas regionais e atacarejos tiveram um melhor desempenho. O supermercado Zaffari é o mais bem posicionado, seguido de Muffato e Atacadão. A principal hipótese é que os varejistas regionais estão mais próximos do cliente, entendem suas necessidades e constroem sua estratégia para atender às demandas dos consumidores.
Sortimento e variedade O principal fator de preferência no varejo foi sortimento e variedade, o que pode ser visto como uma resposta do consumidor às interrupções na cadeia de suprimentos durante a pandemia. Também sugere que os varejistas precisam se concentrar no básico: permitir que os clientes encontrem a categoria, o produto, a marca, o tamanho certo, entre outros. Para fazer isso bem, o varejista precisa entender profundamente o comportamento do cliente.
Embora os consumidores classifiquem o sortimento e variedade mais importante do que o preço, a pandemia e a crise econômica pressionaram o varejo. O estudo foi realizado no auge da pandemia, com a crise econômica criando medo e incerteza entre a população em geral. Em momentos como estes, as pessoas tendem a fazer mais pesquisas de preços, comparar opções e procurar por mais ofertas.
Experiência de loja
Uma visita à loja pode ser o momento mais importante no relacionamento com o cliente. Desde o momento da chegada ao estabelecimento, até o caixa ou o estacionamento, existem fatores potenciais de atrito ou encantamento e, para o consumidor, tudo acontece de uma vez.
Este pilar é definido pela disponibilidade de itens frescos, com bons preços e acesso a uma variedade de produtores locais. A valorização do comércio local, de produtos orgânicos e pequenos produtores é uma tendência que, mesmo que não permita escalabilidade, ainda precisa ser uma opção para clientes que estão cada vez mais interessados nos benefícios de saúde, ambientais e sociais.